Te chamo
Ouvimos o eco da minha voz
Você me olha, mas não diz nada
Não sou boa com despedidas
É como
Minha pele desgrudando do corpo
Um nó na garganta
Algo incômodo no peito
E se amanhã não tiver ninguém
Aqui
... Entende?
A morte da expectativa
Das coisas que poderiam ser
E de tudo que sempre foi improvável...
Você volta
Com seus sentimentos fragmentados
Me oferece reticências e
Seus beijos abreviados me ferem
Deliberada, para te mostrar que sofro, te apedrejo com palavras
Você finge a dor tão bem que eu quase acredito
Amor
Pouco não nutre minha fome de vida de tudo que é grande e forte e
Aquela palpitação que a gente ouve e sente ao mesmo tempo, alta e quente
Vibrando loucamente eu
Amo tudo em você
Até as coisas que odeio
Não te atinjo
Longe
Impenetrável
Duro feito rocha
O seu auto-controle me descontrola
E eu estou cansada
Grito vai embora como quem diz
Fica
Você sussurra adeus como quem diz
Nunca estive
Te chamo outra vez
Você não olha para trás