Mostrando postagens com marcador Morte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Morte. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Nem todas as flores têm a mesma sorte...
Umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte...
É assim que eu tenho me sentido grande parte da minha vida, como se estivesse enfeitando a morte. Mas eu cansei dessa função. Da próxima vez que eu enfeitar a morte, será a última.
domingo, 5 de setembro de 2010
Eu não sei como consegui não matar você
Você. Cíntia Cristina de Oliveira Lira. Eu não sei como consigo não te matar.
Se todo mundo gosta tanto de mim, por que eu não sinto esse carinho? Por que é tão difícil o simples fato de existir?
Eu quero deixar de existir. Eu quero morrer. De forma breve... Mas dolorida. Eu quero dor.
Se todo mundo gosta tanto de mim, por que eu não sinto esse carinho? Por que é tão difícil o simples fato de existir?
Eu quero deixar de existir. Eu quero morrer. De forma breve... Mas dolorida. Eu quero dor.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
o triste fim da Mariposa
Pisotearam a pequena Mariposa,
vítima do tempo.
Peguei-a do chão,
coloquei-a na mesa:
examinando-a pude ver
suas asas feridas,
esmagadas e inválidas.
Sem poder voar,
seus olhos já não eram tão brilhantes
e sua alma já não era delirante.
Incentivei-a uma, duas, três vezes:
- Voe, pequena Mariposa!
- Você consegue, voe!
- Vamos, minha querida.
Em seu olhar gigantesco
existia tristeza, melancolia.
Ela caia, eu a levantava.
Ela se encolhia,
em seus gestos reinava a apatia.
O gemido mudo a denunciar-lhe a dor.
- Lute, dona Mariposa!
- Você nasceu voando,
sua liberdade é essa!
Dona Mariposa já não escutava
nem nada falava.
Suas asas não seriam amputadas,
então, mortas, ela as arrastava.
Em dor, pouco a pouco se perdia.
Veio então, a primeira heresia:
Pulou, eu a socorri.
Pulou de novo, eu a acudi.
Mais uma vez a loucura,
barrada por mim.
Foi então que percebi
o que era o certo a se fazer:
Quando pulou novamente
deixei a pequena Mariposa morrer.
Terá sido boa sua vida,
mesmo com tanta dor no final?
Não sei, não sei.
Provavelmente nunca saberei.
Descanse em paz, pequena Mariposa.
Aqui sempre terá alguém a te louvar.
Sorte de hoje: A vida é como um livro: não importa que seja longa, contanto que seja boa
sexta-feira, 29 de maio de 2009
chore
"A senhora chorou quando ele morreu?"
"A Cíntia tem cada pergunta..."
Chorar ou não chorar? Eis a questão!
"A Cíntia tem cada pergunta..."
Chorar ou não chorar? Eis a questão!
Pra mim é natural que uma pessoa chore quando outra morre. A primeira pergunta que me vem em mente com as histórias daqueles mais velhos que eu, é: "você chorou quando tal pessoa morreu?"
Às vezes eu tenho vontade de morrer só pra saber se alguém choraria por mim. Na minha cabeça, a pessoa mostra seu amor ao chorar no leito de outra. É um pensamento errôneo, pois o amor deve ser demonstrado em vida e não na morte! Que espécie de amor é esse, que só surge quando não pode mais ser vivido?
Falo com conhecimento de causa, pois minha bisavó, em vida foi muito maltratada pelos filhos e quando morreu todos eles foram chorar as pitangas! Em vida ela gostava de balas, mas nenhum deles dava isso a ela. Em morte, em seu caixão, foram depositados pacotes e mais pacotes de balas. Pra quê? Era um prazer carnal, que provavelmente foi inutilizado com a morte daquela senhorinha a quem realmente amei.
Não perdi muita gente. Quatro pessoas importantes, algumas que deixou-me impactada, mas pelas quais não derramei nenhuma lágrima. Apenas por Steve eu chorei. Steve, a quem nunca conheci "pessoalmente". Foi também a vez em que mais chorei. E foi a coisa mais estúpida do mundo, porque em vida não demonstrei meu carinho, mas quando ele morreu fiz mil homenagens e chorei mais do que pensei que alguém poderia chorar. Ainda acho a morte deveras complexa. Meu medo é esta complexibilidade. Mas viver também é complexo. Talvez ainda mais! Creio que morrer é isso, morreu, acabou, já era. Viver não. Não, sobreviver é pior. Levantar todo dia sentindo o peso do mundo nas costas. Fazer tudo de forma automática.
Um dia você acorda meio realista e percebe quão fracassado é. Percebe que os sonhos foram apenas isso, sonhos... e que você se tornou alguém totalmente apático, muito diferente do que o esperado. Então, se não há nada o que fazer, talvez o melhor a ser feito seja buscar a morte. Ou não?
Talvez não, porque, quando não se tem nada a perder, é indiferente viver ou não. E vai que um dia alguma coisa realmente boa acontece? Meu medo é morrer esperando. Então, a morte novamente. Tudo parece me remeter a ela. Mas, tudo bem. Por hoje sobreviverei, até chegar o dia em que sairei da sobrevivência e viverei de fato. Ou não.
Bem, se for pra me amar, ame agora. Não espere por amanhã. Se for pra me amar, que seja um amor que traga-me coisas boas, porque de coisas ruins estou farta.
E, sim, se eu digo que te amo, o ideal é que você corresponda. Mas se isso não for possível, então não diga absolutamente nada. Obrigada.
Assinar:
Postagens (Atom)